A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso de forma progressiva. Uma vez detetados os primeiros sintomas, a Doença de Parkinson evolui e é classificada em vários estágios.
As pessoas que sofrem de Parkinson não coincidem necessariamente em todos os sintomas, nem todas têm os mesmos tratamentos, terapias ou necessidade de cuidados e fármacos. A Doença de Parkinson é a segunda patologia mais comum em idosos depois da Doença de Alzheimer (DA). A importância em detetá-la o quanto antes, reside na aplicação dos diferentes tratamentos disponíveis para tratar dos primeiros sintomas e preservar, na medida do possível, a autonomia do paciente.
Os primeiros sintomas de Parkinson em pessoas idosas podem ser subtis, ou quase imperceptíveis. No entanto, os sintomas tendem a piorar progressivamente.
É uma doença muito complexa, por isso pode ser uma tarefa complicada encontrar o diagnóstico rapidamente. Os primeiros sintomas da Doença de Parkinson incluem:
1. Tremor
2. Rigidez muscular
3. Bradicinesia ou acinesia: lentidão ou ausência de movimentos
4. Equilíbrio prejudicado
5. Perda de movimentos automáticos e problemas de movimento
6. Perda de olfato
7. Problemas de sono
8. Alterações de voz e fala
9. Alterações na forma de escrever
10. ObstipaçãoSe os sintomas acima forem detetados no idoso, é essencial procurar ajuda profissional para ter um diagnóstico. Caso se confirme que se trata de Parkinson, o médico irá orientar o paciente e a família sobre os diferentes tratamentos e medicamentos que podem melhorar consideravelmente os sintomas, de forma a melhorar a qualidade de vida do utente.
Estágios da Doença de Parkinson
Estágio 1
Durante este estágio os sintomas são ligeiros, pelo que não costumam afetar o desempenho das atividades diárias, embora quem convive com o doente comece a notar algumas alterações. Entre estes, um leve tremor pode ser notado numa determinada área, geralmente num lado do corpo. Alterações na postura, confusão mental, lentidão nos movimentos e rigidez nas expressões faciais.
Embora tenha sido observado que o Parkinson evolui de forma diferente em cada paciente, uma das grandes questões, após a obtenção do diagnóstico, é saber como a doença irá evoluir.
Estágio 2
Neste estágio, os sintomas anteriores são agravados e passam a afetar ambos os lados do corpo.
Estágio 3
Neste estágio, para além dos sintomas motores nos membros superiores e inferiores, surge a alteração do equilíbrio, pelo que as quedas são geralmente frequentes.
Embora os pacientes nesta fase ainda possam ter uma independência considerável, as tarefas diárias, como comer, vestir-se ou caminhar, exigem um esforço crescente e tornam-se mais complicadas de realizar.
Estágio 4
Uma das principais alterações durante esta fase é o aparecimento de sintomas não motores, especialmente distúrbios cognitivos. Este é um dos estágios avançados da Doença de Parkinson. Os sintomas incluem distúrbios do sono, alucinações, fadiga e dor no corpo, bem como movimentos corporais involuntários e alterações comportamentais ou motoras temporárias. Ou seja, certos sintomas podem aparecer ou desaparecer por determinados períodos de tempo.
Durante esta fase, os medicamentos para tratar os sintomas da doença de Parkinson perdem eficácia. E as limitações tornam necessário que o paciente tenha outras pessoas para ajudá-lo a realizar as suas atividades de vida diárias, até mesmo caminhar pode exigir um andarilho. Tratamentos e terapias mais complexos, que podem incluir operações, podem ser necessários.
Estágio 5
Nesta fase o atendimento 24 horas é necessário para realizar todas as tarefas do dia-a-dia e se movimentar de forma autónoma. Para além dos problemas motores, os sintomas cognitivos e comportamentais também se agravam.
Uma vez feito o diagnóstico da Doença de Parkinson, é muito importante começar com o tratamento através de fármacos e de reabilitação desde o início. No entanto, nem todos os pacientes cumprem com todos os estágios da Doença de Parkinson. Existem casos em que a doença pode permanecer sempre no mesmo estágio sendo impossível prever o futuro de qualquer paciente, contudo quanto mais cedo for feito o diagnóstico e se iniciar o tratamento, melhor e mais controlada será a evolução.
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