O Processo de Recuperação de uma Queda em Idade Avançada é um desafio que afeta muitas pessoas idosas, comprometendo a sua mobilidade e qualidade de vida. Estima-se que mais de 30% das pessoas com 65 ou mais anos sofrem, em média, uma queda por ano. O envelhecimento está associado ao declínio das capacidades físicas, cognitivas e sensoriais que, em conjunto com fatores ambientais, aumentam o risco de queda.
As quedas são um problema de saúde pública a nível mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são a segunda principal causa de morte acidental, apenas superadas pelos acidentes de viação.
Mesmo quando não são fatais, as quedas podem resultar em fraturas ou traumatismos cranioencefálicos, comprometendo a mobilidade e a capacidade da pessoa idosa para realizar as atividades da vida diária (AVD), reduzindo assim a sua qualidade de vida. Os impactos psicológicos são também significativos, podendo incluir alterações na autoimagem e autoconfiança, medo de cair novamente, vergonha e depressão. Para os cuidadores, as quedas representam desafios adicionais, levando muitas vezes a uma reestruturação da dinâmica familiar, aumento de encargos financeiros e uma sobrecarga emocional e física.

A intervenção do fisioterapeuta desempenha um papel fundamental na recuperação após uma queda, promovendo a mobilidade, a autonomia e a independência de forma segura e eficaz.
Neste contexto, o fisioterapeuta elabora um plano de intervenção personalizado, focado na melhoria da mobilidade, força, equilíbrio e coordenação, com o objetivo de restaurar a funcionalidade do paciente.
A recomendação de ajudas técnicas, caso necessárias, e o aconselhamento sobre adaptações no ambiente envolvente, de acordo com as novas necessidades do idoso, fazem igualmente parte das competências destes profissionais.
É essencial que, após a recuperação de uma queda, a pessoa idosa mantenha uma participação ativa nas AVD e adote uma rotina que inclua atividades produtivas, garantindo a preservação das competências adquiridas e prevenindo novos incidentes.
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A Doença de Alzheimer é uma patologia para a qual não existe cura, sendo apenas detetada quando já está instalada e quando a sintomatologia é já visível. O aparecimento da doença está fortemente associado à idade, sendo a população sénior mais suscetível ao desenvolvimento de doenças que se relacionem com a demência.
Não existe um exame específico para o diagnóstico da Doença de Alzheimer. O diagnóstico inclui a realização da história médica detalhada, exame físico e neurológico aprofundado (meios complementares imagiológicos TAC, RM, SPECT, TEP), exame do funcionamento intelectual, avaliação psiquiátrica, avaliação neuropsicológica e análises laboratoriais ao sangue e urina.
Análises sanguíneas que integram a rotina do diagnóstico de Alzheimer: anemia, função hepática, equilíbrio de eletrólitos (sal e água), deficiência de vitamina B12, função da tiróide. A análise dos marcadores neuro químicos – substância β-amilóide (Aβ1-40 e Aβ1-42), proteína TAU total, proteína TAU fosforilada (P-TAU), ratio Aβ1-42/Aβ1-40 e genotipagem ApoE – permite o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer, com uma sensibilidade de 94 a 100%. A pesquisa destes marcadores no líquido cefalorraquidiano (LCR) constitui uma das ferramenta de diagnóstico mais utilizada.
Todos estes exames irão ajudar a excluir a existência de outras doenças, que têm sintomas similares. Após a eliminação de outras causas, o diagnóstico clínico da Doença de Alzheimer é assim concluído com uma precisão de 80% a 90%. O diagnóstico só pode ser confirmado após o falecimento da pessoa, através da observação do tecido cerebral.
A deteção da Doença de Alzheimer na sua fase inicial, permite a sua monitorização e retardar o progresso, contribuindo para a melhoraria da qualidade de vida dos doentes.
Um artigo do médico Germano de Sousa, especialista em Patologia Clínica.
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/saude-e-medicina/artigos/marcadores-no-diagnostico-da-doenca-de-alzheimer
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A Doença de Alzheimer é uma patologia para a qual não existe cura, sendo apenas detetada quando já está instalada e quando a sintomatologia é já visível. O aparecimento da doença está fortemente associado à idade, sendo a população sénior mais suscetível ao desenvolvimento de doenças que se relacionem com a demência.
Não existe um exame específico para o diagnóstico da Doença de Alzheimer. O diagnóstico inclui a realização da história médica detalhada, exame físico e neurológico aprofundado (meios complementares imagiológicos TAC, RM, SPECT, TEP), exame do funcionamento intelectual, avaliação psiquiátrica, avaliação neuropsicológica e análises laboratoriais ao sangue e urina.
Análises sanguíneas que integram a rotina do diagnóstico de Alzheimer: anemia, função hepática, equilíbrio de eletrólitos (sal e água), deficiência de vitamina B12, função da tiróide. A análise dos marcadores neuro químicos – substância β-amilóide (Aβ1-40 e Aβ1-42), proteína TAU total, proteína TAU fosforilada (P-TAU), ratio Aβ1-42/Aβ1-40 e genotipagem ApoE – permite o diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer, com uma sensibilidade de 94 a 100%. A pesquisa destes marcadores no líquido cefalorraquidiano (LCR) constitui uma das ferramenta de diagnóstico mais utilizada.
Todos estes exames irão ajudar a excluir a existência de outras doenças, que têm sintomas similares. Após a eliminação de outras causas, o diagnóstico clínico da Doença de Alzheimer é assim concluído com uma precisão de 80% a 90%. O diagnóstico só pode ser confirmado após o falecimento da pessoa, através da observação do tecido cerebral.
A deteção da Doença de Alzheimer na sua fase inicial, permite a sua monitorização e retardar o progresso, contribuindo para a melhoraria da qualidade de vida dos doentes.
Um artigo do médico Germano de Sousa, especialista em Patologia Clínica.
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/saude-e-medicina/artigos/marcadores-no-diagnostico-da-doenca-de-alzheimer
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