Apenas 22,9% dos Idosos Rejeitariam Viver num Lar

Estudo Revela que Apenas 22,9% da População Sénior não Aceitaria Viver num Lar de Idosos

Um estudo recente revelou que apenas 22,9% da população sénior em Portugal rejeitaria a possibilidade de viver numa Residência Sénior. Paralelamente, esta geração desempenha um papel fundamental como rede de apoio para os mais jovens, enquanto enfrenta preocupações crescentes sobre a perda de qualidade de vida devido ao aumento dos custos.

Mais de metade dos agregados familiares seniores em Portugal (55,3%) tem duas fontes de rendimento mensal – e, em 13,4% dos casos, até mais do que isso. Esta população, composta por pessoas com mais de 55 anos, constitui uma importante rede de suporte para familiares e amigos.

De acordo com o Barómetro do Consumidor Sénior em Portugal, 53% dos seniores portugueses prestam apoio económico a algum membro da sua família ou círculo próximo. A maioria dessas ajudas destina-se aos filhos (42%), enquanto o restante apoio é dirigido a outros familiares ou amigos. Os dados indicam que 74% destas ajudas são prestadas mensalmente, sendo que um em cada três beneficiários depende delas para sobreviver.

O mesmo estudo revela que metade dos consumidores seniores consegue poupar mensalmente, com a taxa de poupança a aumentar ligeiramente com a idade: 50,3% das pessoas com mais de 70 anos conseguem guardar parte dos seus rendimentos. A maioria (77,7%) dos inquiridos poupa até 30% do que recebe.

Apesar do apoio financeiro que presta aos familiares, a população sénior apresenta características marcantes no seu quotidiano:

  • Mais de 7 em cada 10 idosos possuem casa própria;
  • Para 74,6% da população, a casa não está adaptada para pessoas dependentes;
  • Apenas 22,9% dos idosos não aceitaria viver numa Residência Sénior.
Estudo Revela que Apenas 22,9% da População Sénior não Aceitaria Viver num Lar de Idosos

Este estudo, realizado pela primeira vez em Portugal pelo Centro de Investigação Ageingnomics, traça um retrato detalhado de um segmento que representa cerca de 40% da população portuguesa – mais de 3,8 milhões de pessoas com mais de 55 anos.

«O envelhecimento da população, resultado do aumento contínuo da longevidade e da redução acelerada das taxas de natalidade, tornou-se um fenómeno global», afirma Antonio Huertas, presidente da Fundação Mapfre. Segundo o responsável, «os desequilíbrios que este fenómeno demográfico pode gerar nos sistemas de pensões, saúde e cuidados prolongados, bem como na disponibilidade de recursos laborais, favoreceram a generalização de uma visão negativa sobre aquela que é uma das maiores conquistas da humanidade: o aumento da esperança de vida».

Desenvolvido em agosto de 2022, o estudo teve por base 1100 entrevistas a pessoas com 55 anos ou mais residentes em Portugal, contando com o apoio da Google na definição do público-alvo.

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