A Doença de Alzheimer é uma das condições neurodegenerativas mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas a nível global. A sua progressão é gradual e caracteriza-se por uma deterioração das funções cognitivas, incluindo a memória, o pensamento e a capacidade de tomar decisões. À medida que a doença avança, os doentes necessitam de cuidados cada vez mais intensivos, o que levanta uma questão importante para os familiares e cuidadores: quando é que é apropriado considerar uma residência para doentes de Alzheimer?
Este artigo explora os diferentes graus de dependência associados ao Alzheimer, os fatores a considerar na decisão de transferir um ente querido para uma residência especializada e como a Via Senior pode apoiar na escolha da melhor opção de cuidado.
O que é a Doença de Alzheimer?
Antes de abordarmos o grau de dependência e a questão da residência, é importante compreender o que é a Doença de Alzheimer. Trata-se de uma doença crónica e progressiva do cérebro que afeta as funções cognitivas, como a memória, a linguagem, a percepção e o raciocínio. A doença é responsável por uma perda gradual de células cerebrais, o que compromete a capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias e interagir com o mundo à sua volta.
Existem várias fases na progressão do Alzheimer, desde os sintomas iniciais, que muitas vezes são confundidos com o envelhecimento normal, até as fases mais avançadas, em que a pessoa perde a capacidade de reconhecer familiares, de comunicar e de cuidar de si mesma.
Graus de Dependência no Alzheimer
A Doença de Alzheimer não afeta todos os indivíduos da mesma forma. As pessoas com Alzheimer podem apresentar um quadro clínico distinto, com variações na rapidez da progressão e na intensidade dos sintomas. Para ajudar a determinar o nível de apoio necessário, a doença é geralmente classificada em três graus de dependência:
1. Grau Leve (Estágio Inicial)
No início da doença, os sintomas de Alzheimer são geralmente leves e podem ser facilmente confundidos com sinais de envelhecimento normal. As pessoas podem experimentar lapsos de memória, dificuldade em lembrar nomes ou datas importantes, e podem perder objetos com mais frequência. Embora ainda consigam viver de forma relativamente independente, podem necessitar de algum apoio, como lembretes para tomar medicamentos ou para realizar atividades diárias.
Neste estágio, os familiares e cuidadores podem optar por cuidados em casa, com o suporte de serviços de acompanhamento ou de cuidadores profissionais.
2. Grau Moderado (Estágio Intermédio)
À medida que a doença avança, os sintomas tornam-se mais evidentes e a pessoa começa a ter dificuldades para realizar tarefas do quotidiano, como preparar refeições, tomar banho ou vestir-se. A memória deteriora-se significativamente, e o doente pode começar a apresentar mudanças de humor, confusão e desorientação.
No grau moderado, a pessoa pode precisar de ajuda para as atividades diárias e a supervisão constante pode ser necessária para garantir a sua segurança. Durante esta fase, muitos familiares começam a considerar a opção de colocar o doente em uma residência especializada, onde o apoio pode ser mais constante e a segurança mais garantida.
3. Grau Grave (Estágio Final)
No estágio final do Alzheimer, a pessoa perde a capacidade de realizar qualquer tarefa de forma independente e pode ficar incapaz de reconhecer familiares e amigos. A comunicação torna-se extremamente limitada, e a pessoa pode perder a capacidade de andar, comer e até de controlar funções corporais básicas.
Neste grau de dependência, o cuidado domiciliar torna-se extremamente difícil, se não impossível. Os doentes necessitam de cuidados 24 horas por dia e, muitas vezes, precisam de acompanhamento médico especializado. A transferência para uma residência geriátrica ou uma unidade especializada em Alzheimer é, na maioria dos casos, a única opção viável para garantir que a pessoa receba os cuidados necessários.
Quando Considerar uma Residência para Doentes de Alzheimer?
A decisão de colocar um ente querido em uma residência é extremamente difícil e emocional. Os familiares muitas vezes se sentem culpados ou hesitam, preocupados com a qualidade do cuidado que o doente irá receber. No entanto, há vários fatores que devem ser considerados ao tomar essa decisão.
1. Necessidade de Cuidados Constantes
No estágio moderado a grave da Doença de Alzheimer, os doentes necessitam de cuidados constantes. Mesmo os cuidadores familiares mais dedicados podem ter dificuldades em oferecer a atenção e os cuidados necessários 24 horas por dia. Se o doente estiver a apresentar um nível de dependência elevado, onde as tarefas diárias se tornam difíceis ou impossíveis de serem realizadas sem ajuda, é hora de considerar uma residência especializada.
2. Segurança do Doente
A segurança é uma das maiores preocupações no cuidado de uma pessoa com Alzheimer. A desorientação e a perda de memória podem levar o doente a se perder, a se ferir ou a negligenciar cuidados essenciais de saúde, como a alimentação ou a medicação. Muitas residências especializadas em Alzheimer possuem um ambiente seguro e adaptado às necessidades dos doentes, com áreas de confinamento, sistemas de monitorização e equipe treinada para lidar com situações de risco.
3. Apoio Emocional e Social
Embora os cuidados físicos sejam uma prioridade, a dimensão emocional e social não deve ser esquecida. As pessoas com Alzheimer necessitam de estímulos cognitivos, interações sociais e atividades que possam ajudar a retardar o avanço da doença e melhorar a sua qualidade de vida. As residências especializadas oferecem um ambiente onde os doentes podem interagir com outros, participar em atividades de estimulação cognitiva e sentir-se mais seguidos de perto por uma equipe profissional.
4. Necessidade de Cuidados Médicos Especializados
À medida que a doença avança, a necessidade de cuidados médicos especializados aumenta. Os doentes de Alzheimer em estágios mais avançados podem desenvolver complicações associadas à perda de mobilidade, como úlceras de pressão, infeções ou dificuldades respiratórias. Muitas residências geriátricas têm equipas médicas que podem monitorizar a saúde do doente, garantindo uma resposta rápida e eficaz às complicações.
Como a Via Senior Pode Ajudar?
A Via Senior é a empresa líder no mercado de lares de idosos em Portugal, contando com uma equipa de assistentes sociais e médicos altamente especializados. A empresa oferece um serviço personalizado, focado na confiança e na experiência adquirida ao longo dos anos. Parte de uma extensa rede nacional de lares, a Via Senior colabora com instituições especializadas no cuidado de pessoas com Alzheimer e outras demências. Descubra como a Via Senior pode apoiar em todo o processo, ajudando a escolher a melhor opção de alojamento sénior, de acordo com as necessidades específicas do seu familiar:
1. Orientação na Escolha da Residência Sénior ideal:
A Via Senior dispõe de uma vasta rede de residências geriátricas e unidades especializadas em Alzheimer. A equipa pode ajudar os familiares a escolher a melhor opção de residência, tendo em conta as necessidades específicas do doente, a localização e as condições da instituição.
2. Acompanhamento Contínuo
Desde a fase de pesquisa até ao acompanhamento após a admissão do idoso no lar, a Via Senior apoia as famílias em todas as etapas, garantindo que o doente recebe os cuidados adequados e que os familiares estão informados sobre a evolução do quadro clínico.
A decisão de transferir um familiar com Alzheimer para uma residência especializada é uma das mais difíceis que os familiares podem tomar. Contudo, à medida que a doença avança e o grau de dependência aumenta, a residência pode ser a melhor opção para garantir cuidados contínuos, segurança e qualidade de vida ao doente. A Via Senior ajuda durante todo este processo, disponibilizando orientação, apoio e soluções adequadas para cada caso.
Se está a enfrentar a decisão de colocar um ente querido em uma residência especializada em Alzheimer, a Via Senior está aqui para ajudar. Com a sua experiência e rede de serviços, pode apoiar a sua família em cada passo deste desafio.
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